O stress que nos domina numa primeira gravidez, por norma não
nos acompanha numa segunda?! Ou será que sim!?
Na minha primeira gravidez, quando deixei de tomar a pílula
pensei “agora vamos deixar andar e quando aparecer apareceu!”. Bullshit! Logo
no primeiro mês de ter deixado a toma, comecei a fazer contas no calendário.
Claro que só engravidei no terceiro mês depois de ter deixado a toma da pílula
e depois de ter deixado de fazer contas no calendário. No dia em que fiz o teste de
gravidez, tinha um atraso de 4 dias (Penso eu!) e nessa noite quase nem dormi.
Nem eu nem o maridão! Eram 4 da manhã quando me levantei, com vontade de ir à
casa de banho e resolvi fazer o teste. O maridão levantou-se logo, parecia mais
ansioso que eu. Positivo!!! Pais de primeira viagem e sem raciocinar muito
fomos logo direitinhos ao Hospital da Luz. Assim que entrei no consultório do
médico, ele perguntou-me o que me trazia ali. Pergunta banal à qual prontamente
respondi: “Fiz um teste de gravidez e deu positivo!”. O médico deu um ar de
riso e quase ironicamente disse: “Parabéns, está grávida!”. Mas mas mas…
pensamos sempre nós “é melhor ver melhor”. Afinal não há falsos positivos. Pais
de primeira viagem, uma espécie de passarinhos nestas andanças, pensámos que
precisávamos de um médico e de uma ecografia para nos confirmar, efetivamente,
a coisa. Não! Não precisávamos!
Claro está, nesta segunda gravidez, fiz o teste também com 4
dias de atraso, sem stress, pois também já tinha quase quase a certeza de que
estava grávida, dada as alterações no meu corpo. Dores no peito e uma espécie
de revolta na barriga que se traduzia numa pressão na bexiga que me levava a ir
à casa de banho fazer xixi quase de 10 em 10 minutos. Deu positivo e só passado
quase 2 semanas é que fui ao médico e fiz a primeira ecografia. Lá estava o
pontinho, com os seus 4mm e 6 semanas de gravidez. Tudo no sítio e coraçãozinho
já a bater.